Tudo fez formoso em seu tempo… (Eclesiastes 3.11)
Nenhuma pintura ou fotografia de um pôr-do-sol é mais bonita do que o próprio pôr-do-sol. E isto vale para inúmeras paisagens naturais. A junção do sol, mar, praia e verde, forma um quadro tão exuberante que chegamos a desejar ter sido o artista que o criou. Se pintamos, tentamos retratá-lo na tela. Se fotografamos, logo procuramos o melhor ângulo. Se escrevemos, queremos expressá-lo em letras. Para a maioria de nós, essa beleza natural não nos permite duvidar de Deus. Ele não só existe, como é Superior ao mais superior dos artistas. O máximo que se pode fazer é imitá-lo. Esses belos quadros estão em todo lugar. Percorrer o mundo é contemplar a exuberância divina.
Quão belas as cores das flores e das borboletas, os perfumes das flores, o gosto doce das frutas, o som do canto das aves. Parecem ter sido feitos somente após muita espera, planejamento, cuidado, silêncio. E de repente, em um momento de inspiração de gênio, em um êxtase profundo e poderoso, foram então trazidos a existência. Nasceram tanto de sentimentos criativos de Deus, que não reteve em seu íntimo a beleza e a inspiração, como também pelo desejo desse mesmo Deus de encantar seu público. Não podia e não queria guardar em si tal realidade profunda e bela. Então surgiu o que surgiu.
Deleitosa é a criação. Seu verde, seu azul, seu vermelho. Seu doce comido e aspirado, seus sons inúmeros. Flores, frutos, árvores, relvas, peixes, aves, seres de diversos formatos, tamanhos, espécies. Um infinito de tudo, uma variedade infindável ainda não totalmente contada após tanto tempo.
E ao levantar dos olhos, ainda outro mundo. Se de dia, o astro rei qual tocha imensa dominando tudo. Se de noite, a poética lua e uma miríade de estrelas, gotas de fogo sobre o quadro negro. E entre as gotas, o infinito. Tudo tão belo e vivo. Tantas vezes pintado, cantado, ouvido por aqueles que pararam para testemunhar essas maravilhas. Deleitosa natureza.
Sem dúvida, os céus declaram a glória de Deus e o firmamento proclama a obra de suas mãos. (Salmo 19.1). Diante da beleza e da grandeza, nós nos rendemos e adoramos. A Ele toda glória!