Seja em prosa, seja em rima
Quero escrever o Universo
Numa equação matemática
Nas linhas de um lindo verso
Em cantos cantar o cosmo infinito
Aquele que o olhar não alcança
O mundo externo que o homem contempla
O mundo interno do homem finito
Cruzar as tantas fronteiras
Distantes, distintas
Andar tantos campos que existem
Olhar cada canto e recanto
Neles expressar meu espanto
Quero louvar ao Supremo Poeta
Autor desta eterna epopeia
Eu, mero verso, nem sequer poema
Em parte rima, em parte dilema
Ator indagante de intricada cena
Quero Engrandecer ao Supremo Artista
Mestre Supremo de Suprema glória
Autor oculto da universal História
Autor amado de minha humilde história
Quisera eu caminhar em seus prados
Ou ao menos olhar com seu olhar meu mundo
Enxergar longe, ver tão profundo
A vida toda, com sua flor e cardos