Por Eguinaldo Hélio de Souza
A tempestade acabou e você venceu. Veio a luta, a aflição, as lágrima, as orações e a intercessão. Parecia que aquela angústia não ia acabar nunca, mas acabou. Parecia que você não ia suportar, mas você suportou. Você se perguntava onde estava Deus e agora percebe que Ele esteve ali o tempo todo de uma forma muito especial. Agora você saber por experiência que Ele é O Onipresente, O Onisciente e O Onipotente. Agora o mar está calmo e você flutua alegre sobre as águas tranquilas e descansa sorrindo deitado nos pastos verdejantes. Sua confiança no Seu Deus está mais forte.
Eu gostaria de dizer que esse estado de coisas permanecerá assim. Queria poder dizer que nunca mais haverá outra tempestade ou nenhuma outra luta. Todavia, não posso. Ainda não chegamos ao fim de nossa jornada e enquanto habitarmos nesse vale de lágrimas estaremos sujeitos a ventos indesejados e batalhas de todo tipo. Sim, haverá guerra.
Por esse motivo não nos cabe dormir e descansar indefinidamente. Precisamos estar prontos, precisamos estar firmes, precisamos nos preparar para aquilo que virá. Temos de afiar nossa espada, untar nosso escudo, encher a nossa aljava. Precisamos fortalecer nossos alicerces, firmar nossas colunas, guardar suprimentos. A próxima tempestade não nos pegará desprevenidos.
Oraremos mais, meditaremos nas Escrituras, edificaremos nossa fé com tudo aquilo que Deus nos deu. Encheremos nossa mente e nossos corações com as promessas divinas. Cresceremos e nos fortificaremos entre uma tempestade e outra. Gastaremos tempo diante do trono da graça e por isso estaremos prontos quando os ventos tornarem a soprar.
Portanto, vamos ousadamente até o próprio trono de Deus e permaneçamos lá para recebermos a sua misericórdia e acharmos a sua graça para nos ajudar em nossos tempos de necessidade. (Hebreus 4.16 – Bíblia Viva)
O que faremos entre as tempestades determinará nossa atitude diante delas.