Oração e Ação

Por Eguinaldo Hélio de Souza

           

Uma coisa eu pedi ao Senhor e a buscarei… (Salmo 27.4)

Alguém já disse que devemos orar como se tudo dependesse de Deus. E devemos trabalhar como se tudo dependesse de nós. Separar as duas coisas dessa forma nem sempre é fácil, mas, de fato, orar e agir em Deus fazem parte do processo das conquistas. Oração e ação não são coisas opostas. São atitudes complementares e cada uma tem a sua devida importância. “… esforça-te e clama…” (Gálatas 4.27), busca o alto e avance, renda-se a Deus e lute. Quando lemos as Escrituras vemos que os planos de Deus se concretizam por esse caminho.

Quando Jacó foi ao encontro de seu irmão Esaú, temeu, pois o havia enganado anteriormente. Então orou a Deus (Gênesis 32.9-12) e tomou atitudes que viessem a trazer reconciliação entre ambos (Gênesis 32.13-21). Dessa forma ele aplacou a ira de seu irmão.

Da mesma forma vemos Neemias. Ele não era apenas um homem prático, um homem de ação. Era também alguém que acreditava na oração como todo o seu livro nos permite perceber. Nele vemos a oração e a ação trabalhando harmoniosamente lado a lado. Nós, porém, oramos ao nosso Deus, e pusemos guarda contra eles de dia e de noite. (Neemias 4.9)

A ação, quando tocada pela oração, torna-se algo completamente diferente. Não é mais uma ação qualquer, mas uma ação tocada pelo poder e pela sabedoria do alto, uma atitude que procurou se harmonizar com os propósitos do Altíssimo. Isso faz toda a diferença.

Quando oramos, nossas ações são energizadas com o poder de  Deus. Já não estamos fazendo algo com nossas próprias forças, mas na força do Senhor.  Já não é nossa debilidade que está atuando, mas o poder Dele. Ele multiplica nossa força e nosso vigor. (Isaías 40.29)

De mesma forma ações feitas em oração trazem consigo a sabedoria divina. Então, o Deus onisciente e infinitamente sábio trás para minha mente uma clareza e uma compreensão que eu não tenho em mim mesmo. Posso caminhar na sua luz.

Orar antes de agir é reconhecer nossas limitações e fraquezas. Agir depois de orar é reconhecer que “eu posso todas as coisas, Naquele que me fortalece” (Filipenses 4.13).

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