Se o Natal é Cristo…

Por Eguinaldo Hélio de Souza

 

Se queremos algo de real no Natal temos de afirmar em primeiro lugar que o Natal é Cristo. Ou o Natal é isso, ou então ele não é nada. Tudo o mais será puro engano. E se declaramos que Natal é Cristo, então temos que pensar, falar e agir dentro dessa verdade.

Se o Natal é Cristo, então não podemos permitir que o brilho das luzes natalinas, ofusquem em nossa vida, o esplendor Daquele que é a Luz do mundo.

Se o Natal é Cristo, não podemos consentir que o cheiro das boas comidas encubram em nós o bom perfume de Cristo.

E não podemos deixar que a beleza dos inúmeros presentes nos façam esquecer Daquele que não tinha parecer nem formosura (Isaías 53.2), mas cuja presença em nós torna tudo mais belo em nossa vida. Ele foi, é  e sempre  será o maior presente de Deus para a humanidade. Graças a Deus por seu dom indescritível (2 Co 9.15)

Se o Natal é Cristo, então não podemos admitir que as canções natalinas, por mais belas que sejam, soem tão alto, que nos impeçam de ouvir a suave voz do Bom Pastor, nos chamando a segui-lo pelas veredas da justiça.

E acima de tudo, se o Natal é verdadeiramente Cristo e não outra coisa, então, não podemos tolerar por um segundo, que as lendas vãs, sejam elas renas voadoras ou gnomos, ou duendes, roubem o lugar Daquele que é a Verdade e a Vida. Também temos que rejeitar qualquer outro personagem que procure roubar a glória Daquele que não divide sua glória com ninguém.

E por fim, não devemos aceitar que as abundantes referências ao menino na manjedoura, nos façam esquecer que Aquele menino cresceu, morreu na cruz por nossos pecados, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus e agora está assentado à direita da Majestade nas alturas. E que um dia ele voltará nas nuvens do céu, com grande poder e glória, para julgar os vivos e os mortos.

Só agindo assim é que poderemos dizer com toda certeza que o Natal é Cristo e não é nenhuma outra coisa a mais.

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