Por Eguinaldo Hélio de Souza

As que caíram entre espinhos são os que ouvem, mas, ao seguirem seu caminho, são sufocados pelas preocupações, pelas riquezas e pelos prazeres desta vida, e não amadurecem (Lucas 8.14)

Frequentar cultos, ouvir a Palavra, ler a Bíblia, são apenas os passos básicos para servir à Deus. É a semeadura através da qual o agir de Deus se concretizará em nós. No entanto, entre a semeadura e a colheita existe um caminho espinhoso que pode impedir os frutos de se desenvolverem em nós. Jesus falou das preocupações, das riquezas e dos prazeres desta vida, que impedem nossa maturidade, nosso crescimento, nossa frutificação. Nem sempre são os grandes desafios que impedem o nosso avanço, e sim, elementos do dia-a-dia que minam os efeitos do Evangelho em nós.

Quantas vezes você não deixou de freqüentar a Igreja, de ler a Bíblia ou de orar porque estava ocupado demais com seus afazeres cotidianos? Você nem percebeu, mas o corre-corre foi aos poucos matando o seu fervor, apagando seu amor a Cristo, desviando sua atenção. Aquelas experiências tão maravilhosas com Deus tornaram-se coisas do passado e tudo o que restou foram lembranças vazias e uma caminhada automática à igreja de vez em quando para sossegar a consciência.

Ou de repente, você prosperou em sua busca pelo dinheiro e hoje ele se tornou central. Tudo mais, mesmo as coisas de Deus, tornaram-se secundárias ou foram completamente esquecidas. A ambição das riquezas sufocou o chamado poderoso que um dia o Espírito de Deus fez em seu coração. Agora só restam os ecos daquela Voz que falava fortemente com você.

E quantos pequenos prazeres já não tomaram o lugar de seus deleites em Deus? Você amava orar, ler a Palavra, trabalhar para Ele. Agora não vê a hora de sair do culto para chegar em casa e desfrutar dos prazeres da vida moderna.

Nem sempre são os grandes pecados que nos separaram de Deus. São as pequenas ocupações diárias, o êxito financeiro, os prazeres humanos e muitas vezes legítimos.

Arranque os espinhos de seu caminho. Expulse o que está tomando o lugar de Deus. Torne-se a árvore frutífera que Deus planejou em você. Deixe renascer aquele fogo que um dia ardeu.

Por Eguinaldo Hélio de Souza

Há um chamado geral de Deus para a vida de todo homem. Desde o Éden que esse chamado ecoa: “Adão, onde estás?”. A desobediência criou no coração humano um vácuo, uma distância não medida por metros que o separou de seu Criador. A comunhão foi rompida, a amizade entre Deus e o ser humano foi comprometida e agora ele vagueia se escondendo em qualquer brecha que lhe pareça boa.

Deus é bom e precisamos dessa bondade para sobreviver. Ainda assim muitos escolhem viver distantes, fugindo ao ouvir Sua voz.

Vinde a mim. Esse é um chamado restaurador, o único meio pelo qual podemos ter nossa vida restabelecida e conduzida para ser aquilo que ela deve ser. Quando Deus fez o homem Ele o fez com suas próprias mãos e soprou nele o seu próprio fôlego. Ele estava perto da sua criatura mais sublime. E colocou nela Sua imagem e Sua semelhança. Sua dor foi grande quando essa ligação foi rompida, dor tão grande quanto o Seu amor.

E então, ao longo do tempo, Deus foi chamando o homem de volta para Ele. E enquanto chamava, chamava, chamava, foi realizando seu plano redentor. E Seu Filho se fez homem como nós e mostrou a nós o amor de Deus. E na cruz, levando sobre si os nossos pecados Ele gritou: “Está consumado!”. A obra foi concluída, terminada.

E mesmo aquela cruz era o Seu chamado, o chamado do Filho de Deus para toda a humanidade:

E eu quando for levantado da terra, todos atrairei a mim (João 12.32).

E desde então o chamado de Deus não cessou. Ele nos quer perto, Ele nos quer próximos, Ele nos quer Nele. Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo.

É preciso romper as cordas que nos prendem, os vícios, os medos, a incredulidade, o pecado e correr em direção a Ele. Sem Ele e fora Dele jamais seremos quem devemos ser.

E não quereis vir a mim, para terdes vida? (João 5.40)

Ouça hoje seu chamado e corra até Ele.

Por Eguinaldo Hélio de Souza

O maná foi a provisão de Deus para o seu povo durante a caminhada no deserto.

… ao amanhecer havia uma camada de orvalho ao redor do acampamento. Depois que o orvalho secou, flocos finos semelhantes a geada estavam sobre a superfície do deserto. Quando os israelitas viram aquilo, começaram a perguntar uns aos outros: “Que é isso?”, (…). Disse-lhes Moisés: “Este é o pão que o SENHOR lhes deu para comer…” (Êxodo 16.14, 15)

Aquela provisão jamais faltou. Todo dia pela manhã estava à disposição deles. O Deus Libertador se revelava a eles como o Deus Provedor. Não apenas os tirou do Egito, mas caminhou com eles no deserto. Deus não apenas mudou sua vida. Ele entrou em sua vida. Todos os dias Ele dará o que você precisa, física, espiritual e emocionalmente.

O maná vinha na medida certa para cada um. Não sobrava ao que colhia mais e nem faltava ao que colhia menos. A provisão divina é adequada para nós. Deus dá exatamente o que necessitamos. Ele tem consolo para os tristes, exortação para os desanimados e palavras de correção para o vacilante. Ele conhece você mais do que você mesmo. Sabe o que você precisa.

Essa provisão permanente, adequada e necessária só cessará quando chegarmos à nossa Canaã, na eternidade gloriosa de Deus.

Enquanto isso, temos que apanhar nosso maná a cada dia. Despertar sabendo que o nosso pastor nada nos deixa faltar. Estar aberto ao que Ele tem para nos dizer hoje, prontos para aquilo que o Espírito quer fazer conosco. Nem o sábado e nem o domingo é o dia do Senhor. O dia do Senhor é todos os dias. Não há momento no qual ele não seja Deus em nossa vida. Tome posse de seu maná de hoje.

O maná deveria ser comido no mesmo dia. O que foi deixado para o dia seguinte estragou, pois de ontem não serve para hoje. O de hoje não serve para amanhã. Se perdermos nosso maná de hoje ele não retornará depois.

Portanto, todo dia é dia de abrir o coração e receber o que vem novo da parte do Senhor.

Este é o dia em que o SENHOR agiu; alegremo-nos e exultemos neste dia (Salmo 118.24)

Por Eguinaldo Hélio de Souza

 … para converter o coração dos pais aos filhos e os rebeldes, à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto. (Lucas 1.17)

Uma das orações de Jesus foi para que Deus enviasse trabalhadores para sua seara (Mateus 9.38). Mesmo o Reino de Deus nesta terra só pode ser edificado e expandido por pessoas dispostas, animadas, prontas e cheias de vida para trabalhar para o Senhor. Deus não ama a preguiça, a ociosidade e o desânimo. Ele usa os dispostos, Ele se move com os que se movem. Preguiçosos e acomodados nada farão no Reino de Deus. “Trabalhem com entusiasmo e não sejam preguiçosos. Sirvam o Senhor com o coração cheio de fervor” (Romanos 12.11 Linguagem Atual)

Não se trata apenas de ter disposição, mas de ter disposição para as coisas de Deus. Há hoje crentes prontos para escalar montanhas e desanimados para dobrar os joelhos em oração. Capazes de trabalhar noite e dia para em busca de prosperidade material e, no entanto, suas Bíblias permanecem fechadas. Eles podem percorrer os países como turistas, sem, contudo, nada fazer na obra de Deus. Sua energia não é consagrada jamais para as coisas do alto, só há forças para o que é  terreno.

Também não estamos falando de mero ativismo, de encher o tempo com coisas religiosas. Estamos falando de empolgar-se com as coisas do Espírito, com as coisas do Reino, com as coisas de Deus. Estamos falando de trabalhar para Deus, em Deus e com as forças de Deus.

Nunca estejas de todo desocupado, mas lê ou escreve ou ora ou medita ou faze alguma coisa de proveito comum (Imitação de Cristo, Livro I.19,4).

Mesmo que muitos aleguem faltar tempo, o que muitas vezes falta é disposição para as coisas de Deus. O corpo de muitos está forte, mas nem sempre seu espírito está. Não há força no homem interior para dedicar-se às coisas divinas.

Há um chamado para a seara divina, para trabalhar na vinha de Deus, para realizar tarefas de valor eterno. E só os dispostos atenderão esse chamado. Levante e anda e diga: “Eis-me aqui”.

Por Eguinaldo Hélio de Souza

E, sendo por divina revelação avisados em sonhos para que não voltassem para junto de Herodes, partiram para a sua terra por outro caminho. (Mateus 2.12)

Até hoje ninguém é capaz de responder com certeza o que guiou aqueles homens do Oriente até Jesus, o Messias. Dúvidas históricas sempre ficarão no ar. Todavia, uma coisa é certa: aquela experiência mudou suas vidas para sempre. Eles nunca haviam estado tão perto de Deus. Seu esforço para encontrar Jesus mudou tudo em seu caminho.

Pode ser que muita coisa permaneça incerta sobre o Jesus. A data de seu nascimento, costumes que envolvem o Natal, coisas que a curiosidade humana investiga. No entanto, os que já tiveram um encontro com Aquele que nasceu em Belém, viveu em Nazaré e morreu em Jerusalém, sabem o quanto Ele é real, tão real quanto as cidade mencionadas. A história Dele não foi criada, nem inventada. Foi simplesmente narrada. A história de sua vida, morte e ressurreição é tão concreta quanto o chão que pisamos.

E o mais maravilhoso é que em algum ponto do caminho, Sua história cruzou nossa história, sua vida se entrelaçou com a nossa e então os fatos antigos e poderosos que a narrativa bíblica trouxe, alteraram completamente os fatos de nossas vidas. Se os magos após encontrá-lo voltaram por outro caminho, nós também nos tornamos incapazes de viver a mesma vida após tê-lo encontrado.

A Realidade daquela noite em Belém vive hoje em nós. Aqueles fatos antigos não são apenas memórias para serem recordadas. São ações divinas para serem experimentadas por todos os que sabem quão especial foi aquele momento.

Muito além das festas e das luzes, muito além dos presentes e dos sentimentos bons, essa história real veio para mudar a realidade de nossa história e para mostrar aos homens a salvação de Deus.

Para muitos é só uma festa, um desenho, um cartão. Mas, para quem já encontrou o ressuscitado, o menino de Belém foi o começo palpável da ação de um Deus apaixonado que enviou seu Filho para que todo aquele que Nele crê tenha a vida eterna.

O Filho de Deus é a Realidade que muda todas as nossas realidades. É o Caminho que altera todos os nossos caminhos. É a Vida que transforma toda a nossa vida. Assim é. Receba-o.

Por Eguinaldo Hélio de Souza

Os que me acompanhavam viram a luz, mas não entenderam a voz daquele que falava comigo. (Atos 22.9)

Haverá momentos em nossa vida nos quais a voz de Deus só será compreendida por nós e por mais ninguém, ainda que possamos estar cercado por pessoas. Nem mesmo nossos irmãos em Cristo mais íntimos ouvirão o que nós ouvimos ou compreenderão o chamado que recebemos. De repente, nossos apoiadores pensarão que estamos desviando do caminho ou que estamos enganados sobre aquilo que decidimos. Só a certeza plantada por Deus em nossos corações fará com que avancemos sem desistir apesar de tantas palavras e ações contrárias. Como Paulo naquele momento na estrada de Damasco, ninguém mais compreenderá o que Deus fez conosco.

Isso é intimidade com o Senhor. É uma comunhão estreita que nos permite ver o que ninguém mais vê e ouvir o que ninguém mais ouve. E às vezes as vozes discordantes são tantas que nós chegamos a questionar a nós mesmos. E apesar disso, continuamos caminhando contra todas as probabilidades.

O SENHOR confia os seus segredos aos que o temem, e os leva a conhecer a sua aliança. (Salmo 25.14)

Não sabemos o que aconteceu depois com os companheiros de Paulo. Ignoramos completamente a história deles. No entanto, conhecemos a história desse apóstolo muito  mais do que conhecemos a de qualquer outro apóstolo. Só os que ouvem o chamado de Deus e o seguem têm uma história para contar. É dessa forma que nos tornamos a pena de Deus com a qual Ele escreverá Sua história através de nós.

Pra louvor da Tua glória, vem Senhor tua história, escrever. Através de nossas vidas. Teu querer desejamos. Cumpre em nós os teus planos. Vem Senhor e reina hoje aqui.

Não se preocupe se muitos não entendem o seu chamado. Não se desespere se muitos não podem compreender o que você compreende. Há chamados de Deus que são dirigidos somente à nós e que muitos não compreenderão não importa quão próximos estejam de você. Compreenderão quando chegar a hora.

O importante é que você diga como Paulo, que não foi desobediente à visão celestial (Atos 26.19) e obedeceu a esse chamado que era só pra você.

Por Eguinaldo Hélio de Souza

No dia seguinte Jesus decidiu partir para a Galiléia. Quando encontrou Filipe, disse-lhe: “Siga-me”. Filipe encontrou Natanael e lhe disse: “Achamos aquele sobre quem Moisés escreveu na Lei, e a respeito de quem os profetas também escreveram: Jesus de Nazaré, filho de José”. Perguntou Natanael: “Nazaré? Pode vir alguma coisa boa de lá?” Disse Filipe: “Venha e veja”.

Aquele convite que Filipe fez para Natanael mudou a vida dele para sempre. Filipe ouviu o chamado de Jesus e o seguiu. Entretanto, não continuou seguindo a Jesus sozinho. Assim que encontrou seu amigo, convidou-o para que também conhecesse a Jesus. A primeira reação de Natanael foi negativa. “Pode vir alguma coisa boa daquele lugar?”. Mas Filipe não se intimidou. Ele conhecia Jesus e sabia muito bem quem Ele era. Por isso insistiu “Venha e veja você mesmo”. Como resultado, Natanael conheceu Jesus, ficou encantado com Ele e passou a seguí-lo também.

Agora é a sua vez. Há muitos amigos seus que precisam conhecer esse Jesus que você conheceu. E isto vai acontecer através de você. Eles também podem resistir, porque não conhecem Jesus como você conhece. Mas a sua amizade e o seu amor por Jesus vão quebrar esta barreira. A amizade de Filipe com Natanael foi o elo que o levou a se tornar um amigo de Cristo. Parecia um convite tão casual e tão simples, mas na verdade foi o acontecimento mais importante da vida de Natanael e o colocou no círculo dos amigos íntimos de Jesus.

Um simples convite pode ser a oportunidade de fazer com que os seus amigos se tornem amigos de Jesus, assim como você. Um simples convite seu pode mudar a vida deles para sempre. Deus é poderoso para usar a sua amizade para a glória Dele. Apresente Jesus para seus e o restante o Senhor fará. Será uma grande alegria quando nossos amigos forem chamados de amigos pelo próprio Jesus

Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu lhes tornei conhecido. (João 15.15)

Por Eguinaldo Hélio de Souza

“Tudo me é permitido”, mas nem tudo convém. “Tudo me é permitido”, mas eu não deixarei que nada me domine.

“Tudo é permitido”, mas nem tudo convém. “Tudo é permitido”, mas nem tudo edifica. 1 Coríntios 6.12; 10.23

Às vezes gostaríamos de possuir uma lista com tudo o que podemos e não podemos fazer. Achamos que seria bem mais fácil ter regras exatas e precisas para tudo. No entanto, a vida não é uma operação matemática. Andar com Deus não é uma ciência exata. Mais do que regras, seguimos uma Pessoa, uma Pessoa viva e poderosa – Jesus.

Isso não significa que não temos princípios norteando nossas ações. Há pontos que ajudam na caminhada e nos impedem de errar o caminho. O apóstolo Paulo nos dá três perguntas que podem ajudar nossas escolhas.

Isso é conveniente para mim como cristão? Precisamos pensar em nossa identidade. Nós levamos o nome de Cristo. Nem todas as palavras são adequadas ao nosso linguajar, nem todas as expressões culturais são apropriadas aos nossos valores, muitas coisas não combinam com quem somos.

Isso está me dominando? Facilmente nos deixamos dominar pelos hábitos. De repente, eles passam a determinar nossas ações, ocupar nosso tempo mais do que o devido, rouba momentos com Deus e prejudica nosso relacionamento com Ele e com nossos irmãos. Até mesmo nossos familiares podem ser afetados. Há algo dominando você? Então pare agora.

Isso está me edificando? Precisamos crescer em Cristo. Isso significa tornar-se mais santo, mais forte Nele. Precisamos desenvolver nosso ministério, trabalhar pelo Reino. Quando algo prejudica meu crescimento e meu desenvolvimento com Deus, então estou diante de algo que deve ser evitado.

Devemos fazer essas perguntas a nós mesmos, considerando que nosso coração enganoso pode facilmente nos confundir (Jeremias 17.9). Se formos sinceros, sem que seja preciso qualquer palavra de alguém, vamos tirar muito entulho de nossas vidas.

Buscar o que é adequado para nossas vidas, evitar coisas que nos escravizam, querer o que nos edifica. Isso é bom.

Nossa vida é totalmente do Senhor. Deixemos todo embaraço que prejudica nosso caminhar com Ele.

Por Eguinaldo Hélio de Souza

Antes dos anos de fome, Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om, deu a José dois filhos. Ao primeiro, José deu o nome de Manassés, dizendo: “Deus me fez esquecer todo o meu sofrimento e toda a casa de meu pai”. Ao segundo filho chamou Efraim, dizendo: “Deus me fez prosperar na terra onde tenho sofrido”. (Gênesis 41.50-52)

A história de José é fonte inesgotável de lições de vida. Sempre haverá algo para aprender com ele. Após receber promessas preciosas ele conheceu a rejeição, a injustiça, o sofrimento e a indiferença. E permaneceu fiel em todo o tempo, prosseguindo seu caminho desde a cisterna vazia onde o lançaram seus irmãos até seu trono de vice governante do Egito. Temos mais detalhes de sua vida do que de muitos outros personagens bíblicos. E essa história nos serve de inspiração e consolo.

Podemos discernir três tempos em sua vida.

Primeiro o tempo de prova, onde, como muitos de nós, ele deve ter perguntado: “Onde está meu Deus?” e “Que aconteceu com as lindas promessas que Ele me fez?”. É um tempo que somente será vencido por aqueles que decidiram confiar em Deus mesmo sem compreender os eventos de sua vida. Não é um abandono, mas o Senhor a nos forjar. Ele está com você, ainda que você esteja nas masmorras do Egito.

A segunda parte da vida de José pode ser resumida através do nome dos seus dois filhos, Manassés e Efraim. O primeiro é “esquecimento”. O segundo, “prosperidade”. Quando as bênçãos de Deus começam, são tão maravilhosas que nos fazem esquecer as dores do passado. Então prosperamos de uma forma sobrenatural. O tempo de cantar chegou. Contemplaremos sua bondade e fidelidade.

Por fim, e talvez a fase mais importante, José se tornou bênção para todos ao seu redor. Aquela região do mundo antigo seria consumida pela fome não fosse a sabedoria de José. Até seus irmãos que o rejeitaram foram abençoados pela vida dele. De abençoado ele tornou-se abençoador. É aonde Deus quer conduzir você.

Não importa o tempo que você está vivendo neste momento. O importante é que você o esteja vivendo em Deus. Sendo forjado, sendo abençoado ou abençoando. Sinta a poderosa mão do Eterno conduzindo sua história.

Por Eguinaldo Hélio de Souza

No livro de Provérbios temos a sabedoria divina para ser aplicada na vivência do dia-a-dia. Através de comparações simples, nele Deus nos ensina coisas sublimes. Cada verso, cada máxima ali presente merece ser meditada, mastigada, absorvida com muito cuidado e reflexão. Podem mudar nossos hábitos, não apenas os do corpo, os da mente também.

Aqui vão três lições do mel tiradas do livro, às quais faríamos bem em atentar.

Primeira lição: Evitar os excessos

Se você encontrar mel, coma apenas o suficiente, para que não fique enjoado e vomite. (Provérbios 25.16)

O mel é bom e seu sabor é excelente, mas todo exagero nos prejudica. Nossa tendência natural é exagerarmos em tudo, desde a comida até a internet. Mesmo que algo seja bom, precisamos de moderação. Amizades são boas. Mas sem limites, roubarão nossa vida. Descansar é bom e necessário. Todavia, em excesso, trará toda sorte de necessidades. E assim por diante, Deus quer que fujamos de todo excesso. Quando algo nos domina e ocupa em nossa vida um espaço maior do que deveria, é hora de moderar.

Segunda lição: Não buscar a própria honra.

Comer mel demais não é bom, nem é honroso buscar a própria honra. (Provérbios 25.27)

Ser honrado por outros é bom, é doce para nossa vida. Temos necessidade de reconhecimento. Ser ignorado dói. Entretanto, quando tudo o que fazemos é buscar reconhecimento, honra e glória; quando fazemos as coisas apenas para sermos apreciados, então estamos tomando o caminho errado. Faça o necessário e Deus honrará você.

Terceira lição: Dê valor ao que você tem.

Quem está satisfeito despreza o mel, mas para quem tem fome até o amargo é doce. (Provérbios 27.7)

Muitas vezes por causa da abundância que nos cerca somos incapazes de dar valor. Alguns só dão valor ao que têm quando já perderam e não há como voltar atrás. Nossa alma farta despreza o favo de mel. Como a criança que não come, ignorando que existem muitas que dariam tudo para ter o que elas têm, assim nós nem sempre somos capazes de valorizar as coisas tão preciosas que Deus colocou em nossa vida.

Essas são  algumas das doces lições de Provérbios.