Por Eguinaldo Hélio de Souza
Há algo que me impressiona em Jesus. Ele sempre tinha a perspectiva certa das coisas e não deixava se influenciar por aquilo que estava ao seu redor. Na área financeira isto é muito claro.
Ele sabia que os fariseus eram avarentos (Lucas 16.14). Mesmo assim ele louvou uma mulher muito pobre que deu todo o seu sustento para a obra de Deus (Lucas 21.1-4). Ele sabia que Judas roubava a bolsa (João 12.6) e nem por isso deixou de receber ajuda das mulheres de posses que desejavam abençoar seu ministério (Lucas 8.1-3). Ele sabia que os fariseus dizimavam sem verdadeira fé e amor mesmo assim não disse que deveriam parar de contribuir e sim acrescentar fé ao que faziam (Mateus 23.23).
Em outras palavras, Jesus sabia que o ofertante e o dizimistas são sempre abençoados porque Deus lançou promessas sobre eles. E que a atitude de ninguém poderia mudar isso. A infidelidade dos homens não anula a fidelidade de Deus.
Se permitirmos que a ação errada de alguns homens nos impeça de abençoar a obra de Deus financeiramente nós seremos prejudicados. Perderemos o que nos está garantido em sua Palavra. Estaremos roubando bênçãos e vitórias tanto do trabalho feito para Deus como de nós mesmos.
Em nenhum momento, nas situações adversas acima, Jesus autorizou uma interrupção das contribuições financeiras de alguém. Não sabemos o que aconteceu com a viúva pobre, ou com as mulheres descritas em Lucas ou mesmo com os fariseus. Mas com certeza tiveram a devida bênção financeira de Deus em suas vidas.