Por Eguinaldo Hélio de Souza
Dizimar, ou seja, consagrar ao Senhor dez por cento de nossas rendas é um ato simbólico, cujo significado vai muito além do valor doado. É uma forma de Deus reconhecer o senhorio de Deus sobre nós, sobre nossas posses, sobre o fruto de nosso trabalho, sobre a obra de nossas mãos. É uma relação que envolve muito mais do que dinheiro e bens. Envolve nossas convicções e decisões mediante o conhecimento de quem Deus é e do que Ele faz.
Nós damos ao Senhor não apenas porque Ele nos deu primeiro. Nós damos ao Senhor porque nós somos Dele. Ele não é dono de apenas uma parte de nossas rendas. É dono de todas as nossas posses, de todas as nossas escolhas, dono de todo nosso ser. Nada do que temos ou somos está fora de seu domínio.
Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam (Salmo 24.1). Tudo é Dele. Desde a maior estrela até o menor grão de areia – tudo foi criado por Ele e para Ele. Você que entrega seu dízimo ao Senhor pertence a Ele, bem como aquele que não entrega. Todavia, você faz parte dos que reconhecem a Soberania de Deus. Você é alguém que sabe que sua vida e todos os seus caminhos estão nas mãos do Altíssimo.
O seu dízimo é a prova de sua submissão ao Senhor, prova do reconhecimento de que Deus é o seu Sustentador e Provedor, algo muito além de um mero valor financeiro.
Há muitas empresas que por diversas razões contribuem com causas sociais. Isso é louvável. No entanto, o coração que oferece a Deus parte de suas conquistas, reconhecendo a Ele como a fonte de tudo, está realizando um ato de adoração e rendição.
Em um mundo onde se nega a existência a Deus e se procura reter mais do que é devido, alguém que oferta a Ele de livre e espontânea vontade está prestando um verdadeiro culto. Em algum momento esse simples ato simbólico de dizimar irá se revelar um perfeito ato de adoração.
E outra vez vereis a diferença entre o justo e o ímpio, entre o que serve a Deus e o que não serve a Deus. (Malaquias 3.18)