Semeadores e Ceifeiros

Por Eguinaldo Hélio

 

Porque nisso é verdadeiro o ditado: Um é o que semeia, e outro, o que ceifa. Eu vos enviei a ceifar onde vós não trabalhastes; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho. (João 4.37-38)

As vezes somos semeadores, as vezes somos ceifeiros. Em alguns momentos estamos plantando para outros colherem. Em outros, estamos colhendo o que outros plantaram. Ao longo da nossa vida haverá tempos nos quais semearemos sem ver os frutos e outros nos quais colheremos sem ter visto a semente.

Não podemos desanimar se hoje temos que nos desgastar com pessoas e situações que parecem não estar produzindo nada. Gastamos tempo, joelhos e palavras que parecem estar caindo no vazio. Muitas vezes são anos trabalhados na convicção de que o Senhor está nos guiando e, no entanto, parecem em vão. Queríamos ser ceifeiros, mas agora somos só semeadores. Nosso tempo e nossa força não foram perdidos porque foram gastos em Deus e para Deus. Só o tempo mostrará que nossa obra no Senhor jamais é vã.

Também não devemos nos vangloriar se estamos no tempo de grandes colheitas e grandes resultados. Muitas vezes estamos apenas colhendo com facilidade o que foi plantado com muito esforço. Estamos ceifando com alegria o que muitos semearam com lágrimas. Estamos edificando sobre o firme fundamento estabelecido por outros. Devo ter gratidão e humildade pelos que vieram antes de mim.

Os lugares onde hoje há grandes igrejas com muitas vidas servindo a Deus são lugares onde muitos servos de Deus trabalharam e pereceram sem ver muita coisa. Talvez tenham morrido pensando que fracassaram. Eram semeadores e não ceifeiros. Não era para si mesmo que faziam o que faziam, mas para os que trabalhariam depois deles. Não ficarão sem seu galardão de semeadores. Receberão das mãos do Pai o que lhes é devido.

Não é o que planta e nem o que rega que merecem a glória e sim Deus que dá o crescimento. Não devemos murmurar se somos os semeadores e nem nos orgulharmos se somos os ceifeiros. Devemos confiar que o Senhor da seara é fiel e saberá sempre dar o devido valor ao nosso trabalho, sejamos nós semeadores ou ceifeiros.


 Receba, Edifique-se, Prepare-se

Por Eguinaldo Hélio

 

Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei… (1 Coríntios 11.23)
Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi… (1 Coríntios 15.3)

Só uma vida preenchida com Cristo, preencherá com Cristo as vidas vazias. Só vidas edificadas por Deus, edificarão em Deus outras vidas. Só os fortalecidos fortalecem e só os abastecidos suprem. Somente os sarados podem curar, somente os tocados por Deus, podem se tornar canais eficazes através dos quais Deus tocará outros. Não podemos dar o que não temos, não podemos mostrar o que não vimos, nem falar do que não aprendemos.

Você só poderá mostrar Deus a outros se já tiver contemplado sua face. Jamais poderá alimentar corações famintos e suprir as almas sedentas se você mesmo já não tiver se fartado na mesa divina e tiver bebido das fontes da água da vida.

Corremos o risco de querer oferecer na terra o que não recebemos do céu. Queremos dar frutos sem ter permanecido na videira. Almejamos ser árvores frutíferas que não receberam no bom solo do coração a semente da Palavra. Queremos ser fontes para os outros mesmo quando não temos bebido da Fonte. Queremos ser estrelas a brilhar e não aceitamos que somos no máximo pequenos satélites, uma lua sem brilho próprio que depende do Sol da Justiça para refulgir.

Quem cuidará dos cuidadores? Quem fortalecerá a mão dos edificadores? Quem pode colocar o azeite do Espírito na lâmpada dos que caminham à frente a guiar outros? O espírito do homem é a lâmpada do Senhor e só Ele pode mantê-la brilhando. “Tu, SENHOR, manténs acesa a minha lâmpada; o meu Deus transforma minhas trevas em luz.” (Salmo 18.28).

Todas nossas fontes estão em Deus. Se queremos servi-lo nesta terra, se almejamos ser bênçãos para outros, jamais o faremos com nosso próprio conteúdo. A força, a sabedoria, a graça, a unção, precisam ser buscadas continuamente Nele. Somos tolos se pensamos em servir com o que somos em nós mesmos. Mas somos sábios quando sabemos e vivemos encontrando Nele a glória e a graça que há só Nele. Buscai-me e vivei diz o Senhor (Amós 5.4)


 Ponha Jesus Em Seu Natal

Por Eguinaldo Hélio

Não permita que nada e nem ninguém tome o lugar de Jesus em seu Natal. Do contrário, esta data não será mais do que uma data vazia e enganosa no calendário, uma festa falsa com um motivo falso, uma desculpa para a carne e seus desejos.

Não permita que presentes façam você esquecer que Jesus é a dádiva incomparável de Deus e que o brilho dos fogos não pode substituir Aquele que é a Luz do mundo. Que os sinos de Belém não tomem o lugar Daquele que saiu de Belém para governar o Universo à partir de seu trono ao lado do Pai e cujo som de sua voz tem poder para tirar os mortos dos seus túmulos.

Principalmente, jamais permita que a figura mística de Papai Noel ofusque por um segundo sequer a figura do Verbo que se fez carne e habitou entre nós, do qual vimos a glória, cheio de graça e verdade (João 1.14). Chega de gnomos e duendes, pólo norte, renas e trenós voadores. É errado misturar essa mitologia nórdica com as verdades eternas tanto quanto é enganoso desejar o bolo e os doces enquanto se ignora o Aniversariante.

Muitos natais têm acontecido na vida de muitos cristãos sem que o nome de Jesus tenha sequer sido mencionado. Podemos tolerar que o mundo tenha um Natal falso e enganoso, mas não podemos nos permitir um Natal falso e enganoso. Panetones e perus, doces e presentes, luzes e enfeites nada tem haver com o Natal. O Reino de Deus não é comida e nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Romanos14.17).

O erro não é o fato de Constantino ter escolhido a data para celebrar o nascimento de Cristo. Erro seria os cristãos verdadeiros comemorarem esse dia e negligenciarem Jesus, enquanto elementos não cristãos ocupam o seu lugar.

Ponha Jesus em seu Natal. No centro dele, não em um canto como se fosse um apêndice, um complemento qualquer. Se a Igreja de Cristo não fizer isso, ninguém mais o fará. Se não começarmos a dizer ao mundo que o Natal comemora a entrada do Eterno no tempo, a encarnação do Verbo, o surgimento do prometido Messias de Israel. Qualquer coisa menor do que isso, não passa de lendas inúteis e festinhas vãs, tentando substituir o maior evento da história humana, ou melhor, da história do universo.

Quando Jesus nasceu, um plano eterno se concretizava. Não é justo que isso se transforme em uma festinha que o ignore. Pense nisso.


 O Quadro Não Está Pronto

Por Eguinaldo Hélio

 

Mas, agora, ainda não vemos que todas as coisas lhe estejam sujeitas; vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos (Hebreus 2.8, 9)

O primeiro quadro da Bíblia é o quadro da criação. Em Gênesis temos a pintura completa e o aval do artista quando inspirou o escritor humano a dizer “E viu Deus que tudo era muito bom” (Gn 1.31). A criação era perfeita, estava terminada e a ela seguiu-se o descanso. Nada mais havia para acrescentar.

Todavia, sabemos muito bem que esta primeira ordem foi perturbada e deformada pelo pecado. Homem e natureza foram contaminados pela morte e sua estrutura foi completamente alterada. Então, um novo quadro, já antecipado, começou a ser pintado – o quadro da redenção. A primeira promessa foi proferida (Gn 3.15) até que se consumasse na cruz do Calvário (Cl 2.15).

O poder de Deus e a sabedoria de Deus foram manifestados na encarnação, morte e ressurreição de Jesus Cristo. De um modo maravilhoso a salvação veio a este mundo, abrangendo tudo, permeando tudo. Jesus veio, aniquilou o pecado e a morte na sua morte, e então trouxe a vida ressurreta para este mundo. Nós experimentamos já uma parte dessa vida e a desfrutaremos depois eternamente. Os que creem já podem sentir seus efeitos.

Depois de ressuscitado, ele ascendeu aos céus e assentou-se a direita do Pai, acima de todo principado e potestade e de todo nome que se nomeia não só nesta era, mas também na vindoura (Ef 1.21). Eu e você não temos a menor dúvida desse triunfo porque o sentimos me nosso ser.

Mas há um mundo que nos rodeia e que rejeita ou desconhece o senhorio de Cristo. Há uma natureza que ainda geme porque quer ser libertada do cativeiro da corrupção. Ainda Satanás rosna como leão enraivecido, tentando em vão anular os planos e propósitos do Altíssimo. Nós mesmos, como cristãos, provamos a tensão de viver entre este mundo e o vindouro.

Aguardamos o dia em que todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus é o Senhor. O dia em que a natureza será libertada de seu cativeiro e Satanás será esmagado debaixo de nossos pés. E nosso corpo imortal se revestirá da imortalidade.

Esse estado de coisas nos avisa que o quadro da redenção ainda não está completo. A história está em suspenso porque o Senhor da história ainda não voltou. Procuramos perfeição neste mundo, mesmo entre o povo de Deus, e não achamos. Porque somente sua volta terminará a pintura e dará os retoques finais da salvação de Deus. O que temos agora é um antegozo, um gosto do que será.

O futuro também pertence a Deus e aos que são Dele. Ansiamos pelo quadro pronto. Talvez hoje olhemos a pintura e ela está confusa, estranha, mesmo feia. Somente quando o Senhor retornar é que este quadro se mostrará maravilhoso em toda a sua beleza, em toda a sua plenitude. Que assim seja!!


 Nossa Comunhão Com o Pai

Por Eguinaldo Hélio

 

“Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma. (João 15.5)

Nosso primeiro e maior desafio é nos mantermos conectados Nele. Todo esforço do inimigo, toda obra da carne, todo o fluxo do mundo conspira para que a nossa vida interior seja desligada da Vida Superior. Porque é nessa Vida que está nossa vida, nessa Luz nós vemos a luz. Tudo em nós morre um pouco quando perde a comunhão com a Videira.

O que Satanás queria de Jó não era seu dinheiro, seus filhos ou sua saúde. Ele queria por fim àquela fidelidade, àquele apego, àquele amor que Jó demonstrava para com seu Deus. O inimigo estava disposto a usar qualquer pessoa ou circunstância para que não mais o justo Jó estivesse Naquela presença. Queria provocar nele os sentimentos mais perversos para que com isso aquela profunda comunhão fosse interrompida. Mas foi em vão.

Quantas coisas se colocam entre nós e nosso Deus. E nós, quantas vezes deixamos que as obras da carne nos dominem e a ira ou os desejos impuros nos afastem do Santo? Quantas vezes permitimos que pessoas nos separem do nosso Deus, ou porque as colocamos antes Dele ou porque elas nos feriram e magoaram e agora são donas dos nossos pensamentos e sentimentos? Quantas vezes nosso andar com Deus torna-se dependente das circunstâncias, deixando que a agitação ao nosso redor se torne agitação dentro de nós?

Nosso relacionamento com Deus não pode depender de pessoas, coisas ou circunstâncias. Tem que depender só Dele. Pessoas vão e vêm, ajudam e atrapalham, apoiam e prejudicam, hoje estão a nosso favor e amanhã estão contra nós. As coisas se gastam e se quebram, envelhecem e enferrujam, perdem seu valor e não podem preencher nossos maiores vazios. As circunstâncias mudam como o vento, são instáveis como o clima e não podemos depender delas jamais para manter nossa comunhão com o Senhor. Só Ele é o Eterno que permanece para sempre e não muda.

Amar a Deus sobre todas as coisas é o primeiro mandamento. Lutar para que esse amor jamais seja interrompido é nossa primeira tarefa.


 Liberte-se do Coitadismo

Por Eguinaldo Hélio

Miserável homem que eu sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! (Romanos 7.24, 25)

Na maioria das vezes não somos vítimas de outros. Somos vítimas de nós mesmos. Erramos em nos avaliar, erramos em nossas atitudes interiores e exteriores, erramos em nossas reações. E culpamos pessoas e circunstâncias para nos justificar.

É verdade que Esaú teve a bênção de primogenitura roubada por seu irmão Jacó. Todavia, também é verdade que ele próprio rejeitou essa bênção com sua própria boca (Gênesis 25.32, 33). Não gostamos de admitir, mas a maior parte de nossas condições difíceis é resultado de nossas próprias escolhas. Vitimar-se é uma forma enganosa de aliviar nossa consciência. Assumir nossa parte na situação e aceitar as consequências diante de Deus nos ajudará a vencer. Davi errou e aceitou as consequências de seus erros. Venceu apesar deles.

Outra forma de vitimar-se é culpar o passado. De fato, nem sempre nossas raízes foram saudáveis e nossos fundamentos firmes. Mas o hoje é a bigorna onde se forja o futuro, e não o ontem. Não posso mudar o que passou, mas posso mudar o que será. Aquele que está em Cristo é nova criatura (1 Coríntios 5.17), com novas perspectivas e novas possibilidades.

Claro que pessoas nos prejudicaram. Claro que já fomos atingidos por tragédias. Claro que carregamos dentro de nós falhas e limitações. Mas não somos diferentes de ninguém nesses aspectos. Em menor ou maior grau todos enfrentam reveses. Se outros venceram em Cristo apesar de tudo isso, eu também posso vencer.

Quando o apóstolo Paulo se diz miserável, não há síndrome do coitadismo em suas palavras. Não está culpando ninguém, acusando ninguém, nem lamentando. Está apenas reconhecendo sua condição humana de fragilidade e imperfeição. Está vendo a si mesmo à luz da luz de Deus. Enquanto faz isto, ele também reconhece a graça de Deus em Cristo presente em sua vida, contrabalançando a corruptibilidade de seu ser. Se nele há fraquezas reais, em Deus há restauração real.

Precisamos deixar que a verdade da Palavra quebre as armadilhas do auto engano e que a graça nos levante acima da dor e do mal inevitável. Sua graça me basta e isso basta!


 Lembranças Essenciais

Por Eguinaldo Hélio

 

Lembrem-se de que vocês foram escravos no Egito… (Deuteronômio 24.22)

Inúmeras vezes, Deus disse ao povo de Israel no deserto, através de Moisés: “Lembrem-se”. Era uma ordem expressa para que recordassem de certas situações e eventos. Havia coisas em seu passado que não deveriam ser jamais esquecidas. Não era apenas lembrar o que ficou para trás. Era rever o passado à luz de seu presente. Era contrastar a escravidão com a liberdade, a opressão com a libertação, o desespero com a esperança agora oferecida.

Quantas pessoas foram tiradas por Deus de situação horrível. Suas vidas eram morte, seu caminho trevas. Não havia perspectiva, nem saída aparente. E, no entanto, quando estão firmadas e em paz se esquecem de onde saíram, de quem foram e de onde estavam. Esquecem até de Quem mudou tudo para eles.

Este esquecimento é mortal.

Não se trata de rememorar momentos ruins para se afligir com eles. Trata-se de olhá-los com nova perspectiva. É como alguém que escala um monte e ao olhar para baixo se alegra pelo desafio vencido. Comemora-se, não a dor do passado, mas o alívio do presente.

É preciso lembrar para ter esperança. Pois se saímos do profundo vale e chegamos à planície, sairemos da planície para o alto da montanha. Vitórias reais do passado nos ensinam que é possível vencer no presente.

É preciso lembrar para ter humildade. Estávamos mortos e revivemos, perdidos e fomos achados. Vendo outros na mesma situação que estivemos, não nos sentiremos superiores, mas devedores. Conhecemos na carne o seu sofrimento e por isso podemos ter compaixão.

É preciso lembrar para reconhecer nossa fragilidade. Já fomos escravos de tantas prisões. E não queremos retornar a elas. Somos pó e só sua graça nos transforma.

E por fim, precisamos lembrar sempre de Quem nos libertou. Nunca chegará um momento no qual seremos menos dependentes Dele. Não saímos do poço sem Ele e sem Ele não atingiremos o pico da montanha.

Não basta lembrar que o Mar Vermelho se abriu. É preciso lembrar Quem o abriu. Não basta lembrar nossa escravidão passada. É preciso recordar do nosso Libertador. Ele entrou em nosso passado para que nós entremos em seu futuro para sempre.

Lembre-se disso!

 


 Cristianismo Não é Hobby

Por Eguinaldo Hélio

Porque o amor de Cristo nos constrange… (2 Coríntios 5.14)

Em um mundo de passatempos, com inúmeras atividades supérfluas e inócuas, corremos o risco de achar que o Evangelho é apenas uma entre as muitas ocupações de nossa vida. As pessoas têm entrado e saído das igrejas como se fosse uma estação de trem. Elas têm confessado e praticado o cristianismo por um tempo, para depois deixa-lo de lado, seguindo outro rumo, como quem comeu um bolo de laranja, jogou um restante no lixo e saiu para passear no shopping. Elas não foram capazes de entender com o que estavam lidando.

Se a narrativa bíblica é apenas mais uma entre tantas outras, então não há com que nos preocuparmos. Todavia, se o que Jesus fez e disse é realmente a verdade, não existe nada mais importante em todo o universo. “Ou o cristianismo é tudo para a humanidade, ou então ele não é nada”. Não existe meio termo. Não há como salvar-se pela mera simpatia ao Evangelho. Nenhuma confiança parcial, nenhuma entrega hesitante a Deus poderá nos redimir.

Há pessoas que se envolvem com Deus ocasionalmente. Eles falam com Ele em certas ocasiões. Leem a Bíblia e visitam a igreja quando sobra algum tempo ou o clima está favorável. Ou quando se sentem pressionadas pela dor, doença ou morte. Deixam algum espaço em sua agenda para as coisas de Deus.

Isto não é cristianismo, não é Evangelho. Pois o amor de Cristo nos constrange, porque estamos convencidos de que se um morreu por todos; logo, todos morreram. E ele morreu por todos para que aqueles que vivem já não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. (2 Corintios 5.14, 15).

Viver para Ele vai muito além de participar de alguma atividade na Igreja. Vai muito além de fazer parte de uma comunidade enquanto tudo parece bom e tranquilo e se afastar completamente quando sopram os ventos contrários. A recompensa do Evangelho é a plenitude eterna, por isso sua exigência é total.

Não foi nos oferecido um conselho temporário para de vez em quando. Foi dada a nós a oportunidade de nos reconectarmos com Deus definitivamente e para sempre. Qualquer coisa menor do que isso, não é a boa nova da salvação de Deus.