Sabendo Receber Elogios

Por Eguinaldo Hélio de Souza

 

O crisol é para a prata e o forno é para o ouro, mas o que prova o homem são os elogios que recebe. (Provérbios 27.21)

 

Elogios são bons e necessários. Devemos distribuí-los ampla e sinceramente aos que nos cercam, dos familiares aos desconhecidos que de alguma forma nos serviram. É uma demonstração de amor e sabedoria reconhecer o valor das pessoas.

Do mesmo modo, também precisamos receber elogios e ter o reconhecimento positivo de nossas ações. Quando pessoas expressam as bênçãos que receberam de nosso ministério, isso nos edifica, pois ajuda a identificar as áreas nas quais o Senhor pode nos usar.

Dessa forma, elogiar é uma ação boa e positiva. E ainda assim elogios podem tornar-se altamente destrutivos como tantas vezes aconteceu. Como?

Quando pessoas elogiadas permitem que o orgulho se aposse delas, entram por um caminho de destruição. O excesso de louvores gera engano no coração de quem houve, quando ao invés de produzir humildade, produz soberba. Muitos se deixam cegar por suas reais ou supostas qualidades, achando que são bons por si mesmos ou que bastam a si mesmos.

Para que a bênção não se torne maldição, precisamos pensar três coisas:

A glória é Dele. Ainda que o elogio seja legítimo, nossa capacidade vem de Deus! (2 Coríntios 3.5). Assim como os anciãos lançavam suas coroas aos pés Daquele que os coroou (Apocalipse 4.10, 11), ao final, a glória que recebemos deve voltar para Ele!

Toda glória aqui é passageira. Basta ler Daniel 4 e ver quão tolo foi Nabucodonozor em sua soberba. Nada aqui dura para sempre. Temos que atentar para o que é eterno e não para o transitório (2 Coríntios 4.18)

Ainda falta muito. Um dos grandes perigos do elogio é acharmos que já chegamos onde deveríamos, que não resta nada a ser alcançado. Um sentimento de autossatisfação acaba nos impedindo de buscar uma santificação maior, uma consagração melhor. Foi contra tal sentimento que o apóstolo Paulo escreveu: “Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado por Cristo Jesus” (Filipenses 3.12).

 

 

 


 Ele Se Entregou Por Nós

Por Eguinaldo Hélio de Souza

 

E, tomando o pão e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado. Semelhantemente, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por vós (Lucas 22.19, 20)

 

Jesus não pediu algo de nós. Ele pediu nosso todo. Também não deu apenas algo de Si a nós. Ele se deu todo. Não ofereceu sacrifícios em nosso favor. Ofereceu a si mesmo para nos redimir. Se alguém tem direito a nós neste mundo é Ele. Se alguém pode exigir de nós os maiores sacrifícios, as maiores renúncias, a mais plena obediência, É ele. Nada e nem ninguém neste Universo tem direito à nossa vida como Ele.

Aquele dia no cenáculo, durante a Ceia, Jesus estava resumindo em algumas palavras o que fizera consigo. Sua vida foi uma entrega por nós. Não era apenas o pão e o cálice que ele compartilhou. Ele compartilhou inteiramente a si mesmo.

Jesus não nos deu apenas palavras sublimes e milagres incomparáveis. Não nos deu apenas sua autoridade e seu poder. Disse e fez coisas maravilhosas e, no entanto, isso não foi a coisa mais maravilhosa que Ele fez. Deixou sua glória eterna para se tornar como nós. E quando pensávamos que isso seria tudo, ele derramou sobre a cruz Seu Ser e Sua Vida para nos redimir.

Como não amar tão grande amor? Como não estar disposto a renunciar tudo à favor Dele? Quando se compreende o amor de Cristo, nada mais importa senão obedecê-lo. Qualquer entrega será pouca para quem compreendeu a cruz de Cristo.

Como disse David Livingstone, o grande missionário para a África “Deus, envia-me para qualquer lugar, desde que vás comigo. Coloca qualquer carga sobre mim, desde que me carregues, e desata todos os laços do meu coração, menos o laço que prende o meu coração ao teu”. Tudo o Filho renunciou para tornar-se nosso. É nossa vez de a tudo renunciar para nos tornarmos Dele.

Não Lhe devemos apenas o que temos. Devemos a Ele tudo o que somos. Ele não quer nossos bens somente. Ele quer toda a nossa história, pois Ele nos deu a Sua. E um dia na eternidade se tornará visível a todos a dimensão de nossa entrega a Ele.


 Elas São Especiais

Por Eguinaldo Hélio de Souza

 

Haverá mãe que possa esquecer seu bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? (Isaías 49.15)

 

Talvez as mães sejam o tipo de pessoas mais poderosas que existem na terra. A mãe de Moisés, a mãe de Samuel, a mão de Jesus são exemplos bíblicos desse poder. Com seu amor, suas palavras, suas atitudes e suas orações elas se tornam grandes instrumentos da vontade de Deus neste mundo.

Na grande maioria das vezes são heroínas anônimas que marcam profundamente a vida e a história de seus filhos. E por esse caminho marcam a história e a vida neste mundo. Assim elas se tornam invencíveis como pessoas, influenciando a tudo e a todos.

As mães se tornam vitoriosas por seu amor e sua fé. O amor delas por seus filhos as conduz aos maiores sacrifícios. Elas esquecem suas fraquezas e limitações, enfrentam desafios impossíveis. A mãe de Moisés desafiou faraó. Ela, escrava do mais poderoso império, movida por amor e fé, salvou aquele que seria o libertador de seu povo. (Êxodo 2.2, 3). Seu ato mudou a história de seu filho, o destino dos filhos de Israel e assim influenciou a humanidade. Deus fez dela seu instrumento.

Elas se tornam vitoriosas por suas palavras. Quem não guarda em seu coração os ensinos de sua mãe? Quem não se viu confortado e consolado por suas ternas palavras? Quantos não receberam dos lábios de suas mães a mensagem de salvação? “As palavras do rei Lemuel, rei de Massá, palavras que sua mãe lhe ensinou” (Provérbios 31.1). Mais do que o leite materno, as mães alimentam seus filhos com palavras de sabedoria e vida.

Elas se tornam vitoriosas por suas orações. Poucas orações são tão sinceras, poderosas e profundas quanto as orações de uma mãe. “Por este menino orava eu” disse Ana, mãe de Samuel (1 Samuel 1.27). E deu ao mundo um homem abençoador. Muitos servos e servas do Senhor não foram apenas gerados apenas no ventre de suas mães. Foram gerados pela oração no mais profundo de suas almas.

Quando Deus criou este mundo, em sua sabedoria, colocou no coração das mães uma força imensa, que seria usada por Ele para a realização de seus propósitos.

Glória Deus por essas mães maravilhosas!


 Eis-me Aqui

Por: Eguinaldo Hélio de Souza

 

 

No Salmo 110.3 está escrito que o povo de Deus se apresentará voluntariamente no dia da batalha de Deus. O povo de Deus entrar na batalha não é uma novidade na Bíblia. O que chama a atenção é fazer isso “voluntariamente”, isto é, de livre e espontânea vontade. Sabemos que obreiros assalariados e de tempo integral são necessários. Mas o Reino de Deus jamais se expandirá sem as centenas de voluntários que têm se levantado para apoiar a obra de Deus.

Onde estão seus dons, talentos e ministérios? Enterrados? Adormecidos? Apagados? Torna a reacender o dom de Deus que há em ti (2 Timóteo 1.6). Quando você começar a ajudar a obra de Deus vai ver que seus problemas parecerão menores diante dos problemas de outros. Há muita gente carregando uma carga muito pesada sozinho e você não tem feito nada.

Como diz um provérbio chinês, até uma folha de papel carregado em dois é mais leve. Hoje mesmo, pergunte para as lideranças ao final do culto onde você pode ajudar. Gaste seu tempo em coisas cujos valores são eternos. Apresente-se voluntariamente no dia da batalha. Deus quer ouvir seu grito de Eis-me aqui! Faça-o agora mesmo.  Você pode. Você deve. Você quer?

 

 


 E Se Jesus Voltar Este Ano?

Por Eguinaldo Hélio de Souza

 

E se Jesus voltar este ano? Se for este o ano no qual “o próprio Senhor descerá dos céus”? (1 Tessalonissenses 4.16). Talvez você ainda não tenha pensado nisto. Aliás, há milhões, mesmo bilhões de pessoas vivendo hoje que não pensaram sobre isso. “Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do Homem à hora que não imaginais” (Mateus 24.44).

Não importa o que a humanidade pensa ou sabe sobre isto. Não importa o que você pensa ou sabe sobre isto. Ele vai voltar. E pode ser neste ano sim. Sua volta será um fato histórico concreto e impactante, muito maior do que foi sua primeira vinda. Pois agora Ele voltará com glória.

Talvez os jornais não saibam, não queiram ou não possam publicar esse acontecimento, mas Ele virá. E você, está preparado? Em meios aos seus planos de estudos, de trabalho, de aquisições e realizações você tem parado para pensar que talvez Ele retorne agora e que então só os planos Dele importarão?

Você está consciente de que, quando Ele retornar é necessário que você O esteja servindo, a Ele e aos que são Dele? “Quem é, pois, o servo fiel e sensato, a quem seu senhor encarrega dos de sua casa para lhes dar alimento no tempo devido? Feliz o servo que seu senhor encontrar fazendo assim quando voltar.” (Mateus 24.45, 46). Você está consciente de que sem santificação ninguém verá ao Senhor? (Hebreus 12.14).

Este dia incerto de sua vinda nos obriga a estar prontos todos os dias. Nossa vida moral e espiritual precisa estar alinhada com Ele a cada momento. Não há férias ou folga para uma vida diante Dele. “Em todo o tempo sejam brancas as suas vestes e nunca falte o óleo sobre sua cabeça” (Eclesiastes 9.8).

Que seu coração esteja pronto e sua alma aquecida. Que olhando à frente enquanto caminha determinadamente em direção aos propósitos de Deus para você, possa também erguer os seus olhos aos céus, ansiando e preparando-se para a Aquele que prometeu voltar. “Estejam cingidos os vossos lombos e acessas as vossas candeias” (Lucas 12.35)

Sim, este pode sim ser o ano da volta do Senhor. Prepare-se para isto em seu coração, pois, então, tudo será diferente.

 


 É Preciso Obedecer

Por Eguinaldo Hélio de Souza

 

Tentando escapar do navio, os marinheiros baixaram o barco salva-vidas ao mar, a pretexto de lançar âncoras da proa. Então Paulo disse ao centurião e aos soldados: “Se estes homens não ficarem no navio, vocês não poderão salvar-se”.  Com isso os soldados cortaram as cordas que prendiam o barco salva-vidas e o deixaram cair. (Atos 27.30-32)

 

Algumas pessoas acham que podem fazer o que bem entenderem, sem perguntar ou agir segundo a vontade de Deus e mesmo assim desfrutar de suas bênçãos e promessas. Insistem em seguir seus próprios caminhos, em fazer suas próprias escolhas, ignorando completamente os avisos da Palavra de Deus. E só irão perguntar “Por que, Deus?” quando se vêem arrastados pela correnteza. Querem deixar o barco por conta própria, querem lançar mão de sua própria sabedoria, colocando de lado as claras indicações divinas. Não foram poucos os que naufragaram na vida porque acharam que seus planos os livraria.

Precisamos confiar em Deus apesar de nosso medo. A solução de Deus nem sempre parece a melhor, humanamente falando, mas se mostrará a mais eficaz em meio às águas turbulentas. Não salte do barco se Deus mandou ficar. Não ponha em risco a sua vida e de outras pessoas. Somos pressionados pelas circunstâncias constantemente e, portanto, precisamos disciplinar nossas decisões. O medo jamais deve mover sua vida e sim o querer do Senhor.

Se existe um princípio que percorre a Bíblia é que para desfrutar das bênçãos de Deus precisamos permanecer em obediência. Ouvir sua voz significa fazer o que Ele ordena, ir aonde Ele nos envia, ficar exatamente onde Ele nos mandou ficar. O centro da vontade de Deus continua sendo o lugar mais seguro da Terra. A rebeldia e a teimosia continuam sendo o descaminho ilusório que tem feito muitos afundarem nas águas turbulentas.

 No dia em que eu temer, hei de confiar em ti. Em Deus louvarei a sua palavra; em Deus pus a minha confiança e não temerei; que me pode fazer a carne? (Salmo 56. 3, 4).

Escolha as escolhas de Deus para você. No tempo certo, a tempestade cessará e as bênçãos virão. Não tema a tempestade. Tema a Deus.


 Doí Ser Preterido

Por Eguinaldo Hélio de Souza

 

Você sabe o que é ser preterido? É o contrário de ser preferido. É quando ao invés de escolherem você, escolhem outro. Sabe aquele momento no qual há duas pessoas disputando um determinado prêmio e há uma grande expectativa. Inevitavelmente só um é escolhido e comemora vitorioso, sorrindo. O outro também sorri, mas dentro de seu coração há sempre uma dor, porque de algum modo foi preterido.

Em nossa vida seremos preteridos muitas vezes. E isso pode  desencadear em nós muitos sentimentos ruins, sentimentos presentes em nossa natureza decaída. Nem sempre aceitamos bem o fato de outro ser escolhido e nós não. Podemos nos tornar como o caçula que perde o lugar para o bebê novo que acaba de chegar. Ele se torna o centro das atenções e nós somos colocados na periferia.

Quando elogiamos alguém, isso produz nele um sentimento bom, ajuda-o a firmar-se. Entretanto, aquele que está ao seu lado, que não foi elogiado, pode sentir diminuído. São as contradições dessa geração de Adão.

Esse tipo de coisa acontece em nossa vida muitas vezes e nossas reações, quer externas quer internas, serão determinadas pela nossa maturidade, pelo nosso crescimento em Cristo. Não podemos permitir que um senso de inferioridade nos domine e nem que a inveja desponte em nosso coração. Temos que aprender a nos alegrar com a alegria e a vitória do outro, aceitando-o completamente, assim como queremos ser aceitos quando somos os escolhidos enquanto os outros os preteridos.

Também Jesus, Filho de Deus, experimentou na carne ser preterido. Portanto, estando eles reunidos, disse-lhes Pilatos: Qual quereis que vos solte? Barrabás ou Jesus, chamado Cristo? Qual desses dois quereis vós que eu solte? E eles disseram: Barrabás. Então, soltou-lhes Barrabás e, tendo mandado açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.(Mateus 27.17-26). Como descreveu o apóstolo Pedro sem seu sermão: Mas vós negastes o Santo e o Justo e pedistes que se vos desse um homem homicida. (Atos 3.14).

Se Jesus que era Jesus foi preterido no lugar de um pecador, porque você não aceita que outro seja escolhido em seu lugar? Por que se recente tanto por não ter sido escolhido ou por ter sido abertamente rejeitado? Que seja justo ou injusto, nosso coração precisa aprender que nem sempre seremos reconhecidos, nem sempre seremos valorizados, nem sempre preferidos por todos. Porém, com certeza, podemos nos alegrar porque ele nos escolheu e nos escolheu de forma definitiva, eterna, para sua glória.

Penso que a oração que George Verwer publicou em seu livro Vida em profundidade, fala um pouco desse assunto. É uma oração difícil de fazer, pois vai contra tudo o que somos, fazemos e pensamos. Ainda assim, ele nos ajuda a pensar um pouco do que é negar-se a si mesmo:

Ó Jesus, manso e humilde de coração, ouve-me.Livra-me, Jesus, do desejo de ser estimado, do desejo de ser amado, do desejo de ser exaltado, do desejo de ser honrado, do desejo de ser louvado, do desejo de ser preferido a outros, do desejo de ser consultado, do desejo de ser aprovado, do medo de ser humilhado, do medo de ser desprezado, do medo de ser repreendido, do medo de ser esquecido, do medo de ser ridicularizado, do medo de ser prejudicado, do medo de ser alvo de suspeitas. E, Jesus, concede-me a graça de desejar que outros possam ser mais amados que eu, que outros possam ser mais estimados que eu, que na opinião do mundo outros possam crescer e eu diminuir, que outros possam ser escolhido se eu posto de parte, que outros possam ser louvados e eu passe despercebido, que outros possam ser preferidos a mim em tudo, que outros possam tornar-se mais santos do que eu, contanto que eu me torne tão santo quanto devo ser.


 Você é um Dizimista Fiel

Por Eguinaldo Hélio de Souza

Dizimar, isto é, consagrar dez por cento de suas rendas para a sua igreja  é muito mais do que contribuir financeiramente. As pessoas pagam imposto para o governo, doam valores para partidos políticos, colaboram com causas sociais. Todas essas coisas são boas e têm o seu devido valor. Todavia, ao dizimar, algo maior está em questão.

Dizimar é uma atitude de obediência. Deus ordenou que  você entregue ou devolva dez por cento de sua renda. Então você não questiona, nem apresenta argumentos explicando porque não fez. Você simplesmente obedece. Você não dizima porque tem dinheiro sobrando, porque não tem conta para pagar, porque não precisa de dinheiro. E sim porque Deus mandou fazê-lo.

Dizimar é uma atitude de amor. Seu coração é grato para com aquilo que o Senhor fez em sua vida. Você reconhece que ele tem cuidado de você. Esse cuidado se manifesta mesmo nas horas mais difíceis. Até mesmo quando existe dificuldades financeiras suas necessidades básicas estão todas supridas por Deus. E porque você ama, você tem prazer em colaborar com a obra de Deus.

Dizimar é uma demonstração de compromisso. Você faz parte do Reino de Deus e acredita que vale da pena investir nesse Reino. Vale a pena porque você vive nele agora e vai viver por toda a eternidade. E seu desejo é que ele cresça e possa incluir o maior número de pessoas possível. Você está incluído nessa Grande Causa chamada Reino de Deus.

E por fim, dizimar é uma questão de fé. Há promessas específicas de Deus nessa área (Malaquias 3.10). Abraão, nosso pai na fé, deu o dízimo de tudo sem ao menos ter a promessa (Gênesis 14.20). Ele, porém foi um homem que prosperou obedecendo a Deus. Com o passar do tempo, tudo o que Deus lhe prometera foi cumprido. Muitas pessoas ao longo da história têm acreditado nessa promessa e visto que Deus é fiel. Assim como muitos irmãos têm duvidado dessa promessa e perdido as grandes bênçãos que Deus tem para elas.

Seja você um dizimista fiel, porque o Deus que ordenou o dízimo para nossas vidas é um Deus Fiel.

 


 Diamantes de Deus

Por Eguinaldo Hélio de Souza

 

Primeiro você é lapidado e só depois de pronto é colocado no encaixe. Você não compreende a dor da sua lapidação hoje, mas compreenderá tudo quando Deus o colocar no encaixe certo. Suporte agora. Vai valer à pena.

Lembre-se de José, vendido pelos irmãos, preso nas masmorras do Egito, esquecido pelos servos do Faraó, até que chegou o dia de sua libertação e ele pode ver o quanto valeu à pena permanecer em Deus. Deixou-se moldar por Deus em meio àquelas situações difíceis.

Lembre-se de Moisés, vivendo no deserto aqueles quarenta anos, até que foi chamado pelo próprio Deus para realizar a obra que estava preparada para ele.

Lembre-se de Davi que ungido para ser rei, foi por muito tempo um perseguido por Saul, escondendo-se nas cavernas e covas da terra. Por duas vezes teve chance de mudar sua história com suas próprias forças matando Saul e foi aconselhado por seus amigos que assim o fizesse. Entretanto, recusou-se, sabendo aguardar a hora de Deus e o modo de Deus.

E entre muitos outros podemos citar também João Batista, que permaneceu no deserto até o tempo de se apresentar a Israel (Lc 1.80). Ali naquele deserto, sem que ninguém soubesse, sem que ninguém visse, suportando situações que talvez nem ele compreendesse, ele crescia e se fortalecia. Quando a hora chegou, ele esta pronto.

Assim foi com os homens da Bíblia, assim foi com os homens de Deus através dos tempos. Assim tem sido conosco, simples servos que nem sempre compreendemos a dureza de nossos caminhos e os espinhos que nos ferem os pés. Olhamos para trás e reconhecemos que valeu a pena perseverar em meio à luta, pois Fiel tem sido Aquele que nos chamou.

Que Deus nos ensine a suportar o trabalho do Ourives em nossa vida, porque infinitamente mais do que nós, ele sabe do que precisamos.

Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá. A Ele seja a glória e o poderio, para todo o sempre. Amém! (1 Pedro 5.6, 7,9-11)


 Dez Verdades Sobre Adoração

Por Eguinaldo Hélio de Souza

 

Porque Deus é Espírito, e é preciso que seus adoradores o adorem em espírito e em verdade (João 4.24)

 

A adoração é para a vida cristã o que a corda é para o relógio.

 

Os homens só começam a crescer quando começam a adorar.

 

Não conheço outro prazer tão rico, tão puro, tão santificador em suas influências ou ainda tão constante em seus benefícios como aquele que resulta da verdadeira e espiritual adoração a Deus.

 

Toda a nossa vida deve ser dirigida de tal maneira para Deus que não importa o que nos atinja – tristeza ou alegria – seja imediatamente refletido para cima, para a Sua presença.

 

Adorar a Deus é compreender o propósito com o qual Ele nos criou.

 

A adoração é o reconhecimento da criatura acerca da grandeza do seu criador.

 

Adoração é dar ao Senhor a glória que Lhe é devida como resposta ao que Ele nos revelou e fez em Seu Filho Jesus Cristo.

 

Adoração é a contemplação extasiada de Deus, da forma como Ele se revelou em Cristo e em Sua Palavra.

 

A adoração não faz parte da vida cristã; ela é a própria vida cristã.

 

A adoração é a submissão de toda nossa natureza a Deus. É a vivificação da consciência mediante Sua santidade, o nutrir da mente com Sua verdade, a purificação da imaginação por Sua beleza, o abrir do coração ao Seu amor e a entrega da vontade ao Seu propósito.

 

Antes de qualquer coisa, seja um adorador. O Deus que remiu sua alma, que transformou sua vida e que tem sustentado seus passos é digno de toda a sua  adoração, de toda a sua vida e de todo o seu louvor. Adore-o.