Coisas Novas

Por Eguinaldo Hélio de Souza

 

E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve, porque estas palavras são verdadeiras e fiéis. (Apocalipse 21.5)

Deus é um Deus de renovação. Há momentos em que Ele muda tudo em nossas vidas.

Essas mudanças podem ser dolorosas ou não, mas sempre são necessárias. Não é com facilidade que nos desapegamos de nossos planos e de nossa rotina. Às vezes as rotinas parecem tão sagradas para nós que pensamos não poder viver sem as coisas que nos cercam. Então vem Deus e muda tudo e apesar de nossa resistência inicial percebemos que podemos viver sem qualquer coisa, só não podemos viver sem Ele.

Essa renovação de Deus pode ser simplesmente em nosso interior, como se algo viesse e nos tocasse por dentro. Passamos a ver as coisas de um modo diferente e com o passar do tempo nossas atitudes mudam, ficamos mais conscientes da presença de Deus e de nossas responsabilidades como seus servos.

Outras vezes somos arrancados como que pela raiz e somos transplantados para outro lugar com outras atividades. Demora um tempo até que nossas raízes se firmem e comecemos a dar frutos novamente. E então percebemos que de fato o Pai e o agricultor mais sábio do mundo. Ele conhece cada planta sua. Cuida delas e as faz frutíferas.

Deus está sempre fazendo coisas novas em nossas vidas. Temos que ser pacientes se estas mudanças demoram e temos que aceita-las quando elas chegam. Precisamos de discernimento para saber quando aguardar e quando deixar-se levar. Esse nosso mundo é transitório e as mudanças farão parte dele até que chegue aquele dia.


 Chamada da Meia Noite

Por Eguinaldo Hélio de Souza

 

Mas, à meia-noite, ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo! Saí-lhe ao encontro! (Mateus 25.6)

Pode ser a qualquer momento do dia ou da noite. Pode ser hoje ou amanhã, neste mês ou no próximo. Pode ser agora ou pode ser daqui a algum tempo, mas com certeza acontecerá. Ele virá, sim, como um ladrão de noite Ele virá.

Então, profecias milenares serão cumpridas e esperanças universais se realizarão. Coisas tremendas há muito aguardadas terão  lugar e um povo que ansiosamente O espera, de repente O verá. Uma trombeta soará e a voz do arcanjo se ouvirá. Mortos deixarão os seus túmulos e vivos em seus lugares serão transformados. E nas nuvens do céu ocorrerá o tão esperado encontro. Noivo e noiva se unirão eternamente.

Promessas que atravessaram os séculos deixarão de ser promessas para se tornar realidade. Palavras que foram desdenhadas demonstrarão sua veracidade. Aqueles que O esperavam, não O esperavam em vão. Sabiam que Ele viria e que viria a qualquer momento. Viveram em santidade e procuraram cumprir sua missão, porque sabiam que Ele voltaria como havia prometido e que a recompensa está com Ele. Viveram na terra com os olhos no céu, caminharam no tempo olhando para a eternidade. Sofreram, perderam e renunciaram por amor a Ele, pois sabiam que a Ele pertence o futuro.

Valeu à pena esperar, porque Aquele que vem virá e não tardará. Valeu  à pena pagar o preço, viver vida santa, renunciar o pecado, pregar o Evangelho, cumprir a missão. Valeu à pena crer na Palavra, orar, jejuar, trabalhar. Sua volta não  é apenas um ponto final. É um novo começo para aqueles que O amam e que amam a sua vinda. Sua fidelidade eterna novamente entrará no tempo e na história, para mudar definitivamente o tempo e a história.

E será surpresa para aqueles que caminham despercebidos nesta vida, mas será alegria para aqueles  que hoje clamam e proclamam: Maranata! Ora, vem Senhor Jesus!

Jesus está voltando. Prepare-se!


 Carta ao Meu Pai

Por Eguinaldo Hélio de Souza

 

Já faz cerca de dezoito anos que este silêncio dura, em parte pela distância, em parte pelos sentimentos que dormem, com medo de acordar. Você foi, eu tinha doze anos e desde então estive mudo. E surdo também na maioria das vezes. Nunca me interessou ouvi-lo e nem falar-lhe, nunca me interessou tentar reatar estes laços quebrados. A indiferença muitas vezes é o melhor remédio para a dor.

Hoje, todavia, vou nos dar uma chance, ainda que pequena. Pois mesmo que este papel possa falar e revelar tanta coisa do meu coração, permanecerá surdo e cego. Nunca me dirá de suas lágrimas, de seu gemido ou de seu riso. Nunca conhecerei seu engolir seco, seu murmúrio, sua resposta silenciosa ao ler estas letras. Mas estaremos um pouco mais perto, ligados.

Há motivos para escrever esta carta? Há motivos. Fazer desta carta-confissão um texto literário para um concurso cujo tema é “Pai, um amigo, um herói” é um deles, embora possa parecer ironia. Mas se eu não falar o que falo aqui, não quero dizer mais nada. Não me interessa dizer outra coisa, se não puder dizer o que digo aqui. Minha ficção é minha maior realidade. Não posso falar de outro pai que não você, porque o pouco pai que tive foi você. Se o que eu aqui expuser não for belo, ao menos será verdade. Tenho de ser ético antes de ser poético.

Há motivos para eu escrever esta carta? Há motivos. Você foi um exemplo. Ao inverso. Quero ser para o meu filho aquilo que você não foi para mim. Quero dar o que esperei e não tive, fazer o que jamais me foi feito, dizer palavras que  não ouvi. Seu silêncio tornou-se a voz em mim, suas omissões os meus gestos, seu desinteresse as minhas dádivas. Com a graça de Deus, pude transformar em afirmações, todas as negações recebidas e construir-me pai, com tudo aquilo que não recebi como filho. O fato de não ter pai, fez-me querer de fato ser pai.

Hoje, quando falo com meu filho em seus dez anos, é de você que eu lembro. Quando o chamo de “peão” é porque você assim me chamava. Sim, é verdade que não são muitas as lembranças. Mas justamente por me serem raras é que me são caras e preciosas. Os cabelos índios penteados para trás (brancos hoje?), o andar relaxado o falar alto e cantante, o fumo de rolo, o chinelo havaiana, a bermuda desleixada, a camisa aberta. O fusca branco, a praça onde vendemos balões de gás e brinquedos infantis. As brincadeiras de luta no sofá de casa, o passeio de ônibus ao lado do banco do motorista, o quebra queixo no ponto final. As promessas ditas a esmo, sem intenção de serem cumpridas, as lágrimas e a voz chorosa de partidas jamais realizadas e jamais justificadas. Com exceção de uma que foi para sempre.

Por incrível que pareça, estas memórias falam mais alto do que sua indiferença com as necessidades básicas do lar, marcam mais fundo do que suas brigas violentas com minha mãe, do que a ignorância com respeito aos filhos (você nunca sabia quantos anos eu tinha ou em que série estava).  O vazio desses dezoito anos foram fortes o suficiente para me criar você. Carrego a figura de um pai que não foi, mas que é exatamente o que devia ter sido. E esta imagem é forte, mais forte talvez do que se fosse tangível, mais bela do que se eu com os olhos pudesse olha-la, perfeita com um quadro que não sei pintar, mas que no íntimo da alma teci, com a sabedoria que Deus e os anos me deram. Você está aqui, um você não-você, meu pai não-pai, me inspirando a ser o que você não conseguiu, me impulsionando a terminar sua missão inacabada – fazer de e com seus netos o que você não pode fazer comigo, ser para eles o que você não foi para mim.

Procuro revolta dentro de meu coração e não acho e até me condeno por isto. Eu tinha apenas doze anos, os outros quinze, treze e seis e tivemos de enfrentar a vida sem você. Estudamos, trabalhamos, lutamos, vencemos, vivemos. E tudo isso sem você. Eu com certeza justificaria uma mágoa, mas ela não existe, nem nunca existiu. Não existiu também, é verdade, nenhuma  procura, nem um anseio ou busca para reatar laços. Apenas deixei que a vida tomasse o rumo que tomou, qual canoa à deriva na correnteza. Nada fui, além de mero espectador.

Agora porém, como vaso que cai, quebro o silêncio e deixo escoar seu conteúdo. Nesta carta digo o que jamais disse e até mesmo o que jamais quis pensar. Exteriorizo segredos profundos, sentimentos velados, pensamentos completamente particulares. Surpreendo-me dizendo estas coisas a um pai que de certo modo não tive, cuja existência se vê atestada por uma completa ausência, cuja participação se fez justamente por nunca ter participado de nada.

Penso agora que isto foi minha riqueza, chegando quase a agradecer-lhe por não ter estado aqui. Foi como se você tivesse me deixado, como única herança, um livro inacabado ao qual cabia a mim e só a  mim completar. E esta tarefa só seria possível por que você não estava ali, dizendo-me o que escrever. Dessa forma, pude idealizá-lo, santificá-lo e vivê-lo da forma que eu gostaria que fosse. E o livro ficou bonito. Quase posso sentir sua aprovação a ele.

Estranho o que escrevo aqui. “Pai, um amigo, um herói”.  Talvez meus leitores preferissem que eu falasse do pai perfeito. Como fazê-lo se eu não o tive ? Não tive o que queria da vida, mas amo o que a vida me deu. Acho que você não foi para mim o bom pai que quis ser. Eu o serei então por você, para redimi-lo. Se outros acham que eu não posso fazê-lo, eu lhes direi que posso, dizer que você pai, foi um amigo, um herói. Do seu jeito.


 A Aventura da Adoração

Por Eguinaldo Hélio de Souza

 

Adorar a Deus é uma aventura, uma estrada ascendente que subindo sempre nunca se chega ao seu ápice nesta vida. E o viajante sabe que a montanha do louvor nestas terras decaídas tem seu limite e seu tempo. Ainda assim ele se esforça para que a sua adoração chegue cada vem mais perto do cume.

Como a oração, jamais nos formaremos na universidade da adoração. Permaneceremos sempre meninos tenros tentando balbuciar alguma coisa. O adorado é infinito e por isso nossa adoração finita não pode jamais se equiparar à sua plenitude. Seremos sempre aprendizes, olhando o rosto do Adorado e tentando fazer-lhe sorrir. Não estaremos sendo impulsionados pelo medo rejeição, mas pelo amor e candura Dele.

É contemplando sua face que aprenderemos o que lhe agrada. Ele nos ensinará o que convém. Ele mesmo nos fará adoradores e moldará a adoração. Ele mesmo nos capacitará a ser para Ele o que precisamos de fato ser. Porque somente Ele está destinado a ser tudo em todos.

Não buscamos Tuas Mãos,
Tua Face queremos ver
E conhecer Teu Coração
Revela Tua Glória com Poder

Aqui o poeta sacro captou a essência da adoração. Não são as mãos de Deus que nos interessam nesse momento. Sabemos que com elas Ele pode mudar tudo em nossas vidas. Que elas estão cheias de bênçãos, de amor, de graça para derramar sobre nós. Sabemos que delas emana tudo o que desejamos e precisamos. Mas não é o que importa agora

Agora queremos ver o rosto Dele para admirar sua formosura. Queremos contemplar sua beleza e nos extasiarmos na glória que dela flui. Ele não precisa fazer nada. Quem Ele é já nos basta.

Não importa o que há em suas mãos. Queremos conhecer o profundo do que há no coração de Deus. Queremos que o Espírito traga ao nosso espírito o que há no coração de nosso Amado. “Porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus” (1 Co 2.10) E o Espírito em nós nos capacite a oferecer aquilo que lhe é agradável.

Isso é adoração

 


 Atitudes no Dia Mal

Por Eguinaldo Hélio de Souza

 

… para que possais resistir  no dia mal… (Efésios 6.13)

 

Da mesma forma que há tempos de pastos verdejantes e águas tranqüilas, há tempos de sombra da morte. Não gostamos deles e nem os queremos, mas eles acontecem apesar disso. São fatos inevitáveis deste mundo decaído e ainda que inevitáveis não precisamos ser vencidos por eles. Podemos atravessá-los e chegar do outro lado. Para isto, precisamos das atitudes correta. Que fazer?

Primeiramente devemos estar preparados. O tempo de fortalecer-se no Senhor é agora e não quando a luta começar. O bom soldado não espera a guerra, prepara-se para ela. Quando ela inicia, ele já está pronto. Deus não está guardado em uma caixa de vidro onde lemos: “Quebre em caso de emergência”. Ele é o Senhor permanente de nossas vidas e buscá-lo sempre é a melhor forma de preparo para o dia mal.

Nesses momentos escuros também devemos nos lembrar de tudo o que Deus fez em nossas vidas. Até aqui nos ajudou o Senhor. Dificilmente este é nosso primeiro dia mal. Tempos ruins vieram e se foram. Deus nos susteve com seu braço forte e nos sustentará novamente.

Também precisamos saber que não estamos à deriva. Nossa alma tem âncora e pode firmar-se nas promessas de Deus. Aquele que nos chamou é fiel e cumprirá seus propósitos. Ele não mente. “sejamos firmemente encorajados, nós, que nos refugiamos Nele para tomar posse da esperança a nós proposta. Temos esta esperança como âncora da alma, segura e firme…” (Hebreus 6.18, 19). Em alto mar, quando ondas gigantes balançam o navio, a âncora se firma no solo firme das profundezas e garante a segurança. Não podemos impedir o mar de se agitar, mas podemos lançar a âncora da nossa esperança Naquele que é a Rocha.

Por fim, temos que continuar caminhando. Podemos reduzir no dia mal, mas não podemos parar. Os amigos de Daniel andavam na fornalha (Daniel 3.25). E nós também precisamos levar a preciosa semente, “andando e chorando” (Salmo 126.6), pois o dia mal passará, o sol tornará a brilhar e então colheremos os frutos daqueles que não recuaram.

Nenhum dia mal é maior do que o nosso Deus bom.


 As Três Raízes

Por Eguinaldo Hélio de Souza

 

 

…mas a raiz dos justos não será removida (Provérbios 12.3).

… mas  a raiz dos justos  produz o seu fruto (Provérbios 12.12).

 

Há duas coisas que a raiz de uma árvore lhe garante: firmeza e frutos. Assim é com os justos. Aqueles que possuem profundas raízes não são abalados por qualquer vento e suas vidas não ficam infrutíferas.

Por isso temos que ter a certeza de estar enraizados nos solos corretos. O mais íntimo do nosso ser não pode permanecer aéreo, como que firmado no nada. Nosso coração tem que estar onde tem que estar. Só assim estaremos firmes, só assim seremos frutíferos.

Em primeiro lugar precisamos estar enraizados em Cristo. Portanto, assim como vocês receberam Cristo Jesus, o Senhor, continuem a viver Nele, enraizados e edificados Nele, firmados na fé… (Cl 2.6, 7). Isso significa estar preso a Ele e a nada  mais. Podemos admirar nossos líderes e ser edificados por outras pessoas, mas nossa firmeza está em Cristo. Podemos ser ajudados por muitos, mas nossa confiança permanece Nele, pois Dele vem nossa seiva, nossa vida, nossa força.

Em segundo lugar precisamos estar enraizados na Palavra. O mundo ao nosso redor oscila e treme, tudo muda o tempo tudo. Mas não a Palavra. Os céus e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão, disse Jesus (Mt 24.35). Isso só acontece se insistirmos em ler e meditar nela dia e noite. Então seremos como árvores junto a ribeiro de águas, daremos fruto na estação certa e em tudo prosperaremos (Sl 1.2, 3).

Em terceiro lugar estaremos enraizados na Casa de Deus. Quem tem olhos espirituais sabe que a Igreja é muito mais do que uma organização. Ela é o Corpo de Cristo, formada por falhos remidos, mas que são instrumentos de Deus para firmar nosso coração nos Seus propósitos. É mais do que cultos, cânticos e programas. É o lugar onde a vida de Deus é comunicada a nós. Os justos florescerão como a palmeira, crescerão como o cedro do Líbano. Plantados na casa do Senhor, florescerão nos átrios  do nosso Deus. (Sl 92.12, 13).

Tenha raízes profundas nos lugares certos. Só assim você será firme e frutífero.


 As Incertezas de Um Chamado Certo

Por Eguinaldo Hélio de Souza

 

As incertezas também fazem parte da certeza de um chamado. Por mais claro que seja o destino, o caminho sempre apresentará dúvidas e sombras. Teremos que andar na luz do Senhor, mas também teremos que andar pela fé. Ainda que Deus nos revele o amanhã, Ele nos ocultará o depois de amanhã.

E, agora, eis que, ligado eu pelo espírito, vou para Jerusalém, não sabendo o que lá me há de acontecer, senão o que o Espírito Santo, de cidade em cidade, me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações (Atos 20.22)

Andar na luz jamais dispensará o andar pela fé. Se muito foi o que Ele nos revelou, muito também foi o que nos ocultou. Deixou claro a José que o honraria entre sua família, nada dizendo do caminho a ser percorrido. Sabemos que venceremos, mas teremos que nos entregar a Ele a cada passo.

Às vezes temos certeza aonde vamos, onde Deus nos quer. Porém, nada sabemos a respeito do quando, do como e do porquê. Ou temos certeza do que fazer, sem ter ideia de quando e de onde. Temos respostas, mas não todas, temos certezas e dúvidas caminhando juntas. Só não podemos parar.

Ele nos chama para o outro lado do mar (Marcos 4.35) e nada nos diz sobre a tempestade. Sim, foi Ele quem chamou você, esteja certo. Apesar dos obstáculos você chegou até aqui na força Dele, prosseguiu apesar dos momentos escuros porque ouviu a voz do Pastor. Apesar dos que duvidaram você prosseguiu. Um horizonte se delineia à sua frente que só você vê e mais ninguém, por isso não compreendem seus passos.

Contudo, você teme, porque ainda que veja muito, você não vê tudo. Você tem certeza do chamado, talvez até do destino, mas os caminhos e as etapas permanecem ignorados. Terá de percorrê-los na fé, pois o justo viverá da fé e se ele recuar a minha alma não tem prazer  nele. (Hebreus 10.38)

Ouvir um chamado, obedecer um chamado, nada tem haver com entrar  em uma empresa com um bom plano de carreira. Há fatos e etapas que só Deus conhece. Ainda assim, podemos e devemos confiar completamente Nele.

Fiel é o que vos chama, o qual também o fará (1 Tessalonissenses 5.24)


 O Rapto da Igreja

Por Eguinaldo Hélio de Souza

 

“Por que o mesmo senhor descerá do céu com alarido e com voz de arcanjo e com trombeta de Deus. E os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós os que ficarmos vivos para , seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (1 Tessalonicenses 4.16,17).

Baseados neste texto, nós sabemos que o arrebatamento é o dia em que Jesus Cristo virá nos céus buscar a sua Igreja na terra, quando então os fiéis que já morreram serão ressuscitados e nós que estivermos vivos seremos elevados para encontrar a Jesus nas nuvens.

 

QUANDO ACONTECERÁ O ARREBATAMENTO ?

Segundo a Bíblia será um acontecimento repentino e o momento exato só é conhecido por Deus

  • Mateus 24.36
  • Lucas 17.26-30
  • Atos 1.6,7
  • 1 Tessalonicenses 5.2
  • Marcos 13.32-37

 

QUEM PARTICIPARÁ DO ARREBATAMENTO?

Todos os que forem realmente salvos em Jesus Cristo, selados com o Espírito Santo e que vivem uma vida de fidelidade e serviço a ele. Os demais ficarão de fora

  • Lucas 17.32-36
  • 1 Tessalonicenses 4.13-18; 1 Corintios 15.51-54
  • Filipenses 3.20,21
  • Mateus 7.22,23
  • Lucas 13.24-27

 

O QUE ACONTECERÁ DEPOIS DISTO NA TERRA ?

 

  1. A Igreja é o sal da terra e a luz do mundo. Quando os salvos forem arrebatados, então o mundo ficará entregue ao poder do anticristo
  • 1 Tessalonicenses 5.1-6
  • 2 Tessaloniceses 2.3-12
  • Apocalipse 13
  1. Terá início a Grande Tribulação, um período de enorme sofrimento, não somente por causa da Besta que estará reinando neste período, mas também por causa das grandes catástrofes e pragas enviada ou permitidas por Deus.
  • Mateus 24.21; Marcos 13.19;Lucas 21.25,26
  • Apocalipse 6.1-8,12-17
  • Apocalipse 16.1
  1. Muitos dos que ficaram para trás sofrerão estas coisas pois não estavam preparados quando aconteceu o arrebatamento e por isso sofrerão na mão do anticristo
  • Apocalipse 6.9-11; 7.9-14; 13.7-10,15

 

O QUE ACONTECERÁ COM A IGREJA ?

 

  1. A Igreja não passará pelo sofrimento da Grande Tribulação, mas conforme as promessas de Deus, ela será livrada dela
  • Isaías 57.1
  • 1 Tessalonicenses 1.9
  • Apocalipse 3.10
  1. Um vez nos céus terá lugar as Bodas do Cordeiro, selando definitivamente a união eterna entre Cristo e a sua Igreja
  •  Apocalipse 19.6-9
  1. Depois estaremos diante do Tribunal de Cristo, onde receberemos nossas recompensas diante de Deus, pelas obras resultantes de nossa fé nele
  • Mateus 25.13-23
  • Romanos 14.10-12
  • 1 Coríntios 3.11-17
  1. Depois disto só restará à Igreja retornar a terra, após a Grande Tribulação, para destruir o anticristo e estabelecer o Reino Milenar de Cristo
  • Judas 14,15
  • Apocalipse 19.11-16
  • Apocalipse 20.6
  • Zacarias 14.1-5